Clube da Escrita Salvador

A escrita foi inventada por milhões de anos atrás, portanto utilize-a com inteligência, pois a sabedoria impregnada é extraordinariamente afrodisíaca... (Paulo Ursaia) 

Reflexõesem tempos de pandemia
Reflexõesem tempos de pandemia

Nosso Clube


Nosso Clube tem como objetivo divulgar, debater, propagar e fomentar a arte da escrita, sem a escrita, sem restrições dos textos serem redigidos por por profissionais e/ou amadores. 


Nossa página está aberta para todos aqueles que amam a arte de escrever e a literatura como fonte de cultura e inspiração de vida. 
 
Somos um grupo democrático e apartidário. Nossa intenção é estimular o debate literário sem polêmicas ou rótulos que venham gerar qualquer segregação por parte dos seus participantes.

obs.: Saraus, recitais e debates presenciais somente serão feitos após pandemia, respeitando as normas e leis de distanciamento social. Por ora, estaremos realizando encontros virtuais nas nossas plataformas digitais. 


Sejam todos bem vindos! E então, vamos escrever?


Envie seus textos para: (71) 99957-4653 e teremos o imenso prazer em publicá-lo.


Angela Cristina

SENTA, QUE LÁ VEM HISTÓRIA!

Para conferir todos os textos, acesse o link do nosso - blog -  Na aba a direita do seu monitor (três barras paralelas logo no inicio da página ou  click no link.

https://clube-da-escrita-salvador.cms.webnode.com/blog/


PROGRAMAÇÃO

AS FACES DO AMOR - LEITURA COMENTADA

(Convite para a bancada da série)

A nova série do CLUBE DA ESCRITA SALVADOR pelo projeto LEITURA COMENTADA serão reflexões diante do tema: " AS FACES DO AMOR" (segundo os paradigmas da filosofia grega são as formas abaixo) segue o nosso cronograma (convite) para que os apreciadores e colaboradores pensantes das nossas "lives" programarem-se e quem sabe queiram participar de um dos nossos debates.

- O AMOR (SEGUNDO OS PENSADORES GREGOS)

Amor Platônico - Lucas Bertolucci (03/11)

O amor platônico é entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve, é feito de fantasias e de idealização, onde o objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem defeitos. Para o filósofo grego Platão, o amor era algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas.

Amor Mania - Angela Cristina (17/11)

O "transtorno mental" do qual o termo "maníaco" ou "manico" é derivado. Um desejo de manter o parceiro em alta estima e querer amar e ser amado dessa maneira, vendo especialidade na interação. Esse tipo de amor tende a levar um parceiro a um tipo de loucura e obsessão. Na roda de cores, é representada pela cor púrpura, pois é uma mistura ou desequilíbrio entre ludus e eros. Isto é o que acontece quando o amor se torna assustador, e é a competência de stalkers (bisbilhoteiros) e ilusão. Aqueles que experimentam/vivenciam essa forma de amor também se tornam co-dependentes e podem ser autores de abuso de seus entes queridos.

Amor Plihia (Fraterno) - Jorge King Cobra (01/12)

A "amizade" no grego moderno, indica um amor virtuoso e desapaixonado. É o tipo de amor relacionado à amizade e companheirismo, onde não há a presença do eros. É descrito como o amor entre amigos e irmãos. Foi desenvolvido conceitualmente por Aristóteles, a incluir a lealdade aos amigos e à comunidade e requerendo igualdade e familiaridade.

Amor Storge (Família) - Daniel Dangel (15/12)

A "afeição" do grego moderno. É usada para indicar a afeição natural como aquela que os pais sentem pela prole. É considerado o mais benéfico dos afetos. Acontece especialmente na família, entre seus membros. Normalmente é a caracterizada como o amor dos pais aos filhos e outros membros do núcleo familiar. É o tipo de amor que nasce naturalmente, muitas vezes biologicamente e diferentemente de philia e eros, em que o amor aparece de formas circunstanciais. É um amor considerado "pronto", do nascimento.

Amor Ágape (Divino)- Tania Virginia Senna (22/12) - Especial de Natal

A palavra foi usada de maneiras diferentes por uma variedade de fontes contemporâneas e antigas, incluindo os escritores da Bíblia. Muitos pensavam que essa palavra representava apenas o amor divino, incondicional, com auto-sacrifício, pela vontade e pelo pensamento, embora também possa ser praticado por humanos inspirados por esse sentimento, mas em grau bem inferior, obviamente, em função das imperfeições e limitações humanas. Os filósofos gregos nos tempos de Platão e outros autores antigos usaram o termo para denotar uma afeição em contraste com philia (uma afeição que poderia ser encontrada entre amigos e de forma não sexual) e eros (uma afeição de natureza sexual e romântica). Aparece no Novo Testamento e descreve, entre outras coisas, o relacionamento entre Jesus e os seus discípulos.

Amor Eros - Guga Canibal Brasil (05/01)

Remete à palavra grega moderna "érotas", com a sua significação de "amor romântico". Entretanto, eros não necessariamente evoca uma natureza sexual, embora muitas vezes esteja associado ao desejo, à atração física, ao prazer e ao sexo propriamente dito. O eros pode ser interpretado como um amor a quem se ama mais do que o amor de philos, podendo também se aplicar a definição de relacionamentos afetivos propriamente ditos. Seria o amor entre os apaixonados. Filosoficamente, Platão refina uma definição própria de eros: para ele, embora esta forma de amor seja sentida inicialmente em disposição a uma pessoa, contemplando-se este alguém o amor é transformado numa apreciação da beleza trazida na alma, ou mesmo na apreciação da beleza formalmente definida .

Amor Filautia (Narcisista) - Angela Cristina e Lucas Bertolucci (19/01)

O "amor próprio", sinônimo de egoísmo. Se refere a uma atitude mental positiva e se engaja no autocuidado, autorreconhecimento e auto-visibilidade (ou auto-consciência). Isto não é um senso de vaidade, mas uma consciência e aceitação de quem você realmente é, mostrando-se compaixão em tempos mais escuros. Os gregos dividiram ainda mais esse amor em positivo e negativo: um na versão doentia é o amor auto-obcecado e o outro é o conceito de auto-compaixão ou amor narcisista.

CONVERSA SONORA

LIVE SOLIDÁRIA

TOINHO SENNA

Precursor da febre da "beatlemania" na nossa cidade, Toinho Senna será o nosso convidado da próxima CONVERSA SONORA. O Artista que a alguns anos sofreu um AVC vem arrecadando fundos para custear seu tratamento. Essa "Live" será solidária e quem puder contribuir conosco, será muito bem vindo!!!

Obs.: Colocaremos a conta corrente para depósito da algum valor em prol ao artista.

...


O Clube:

Lucas Bertolucci - Diretor, jornalista, escritor e ator formado em artes cênicas pela UFBA. Que assina a direção geral e do programa.
Angela Cristina - Manager de Eventos e Produções Musicais - Mediadora, produção executiva e idealização.
Vamos pensar?

SERVIÇO
DIA: Terça, 20H - 15 de Novembro
ONDE: https://www.facebook.com/clubedaescritasalvador

TEXTOS EM DESTAQUE

AMOR IMORTAL

Por Jorge King Cobra Barros

Ainda posso lembrar do cheiro de fumo de rolo do cachimbo de minha velha vó, mulher forte do sertão de Alagoas, 

 mais precisamente de uma cidade ribeirinha ao grande Chico, cabocla mestiça de índios e negros, não sei ao certo onde começa um e termina outro, sei que as raízes tanto físicas quanto espirituais residem em mim como benção e maldição, a velha tinha o talento nato para a educação na forma mais pueril: " se não me atender certamente atenderá ao chamado da cinta", hoje entendo que era apenas a forma dela de interpretar o amor que ela sentia por mim. Dna. Enízia F. R., já com seus 75 anos tinha um corpo que podia se notar que outrora era um corpo forte e até bonito aos padrões estéticos machistas e Darwinistas, ancas largas e pernas grossas, estertores da certeza de ser boa parideira e fortes suficientemente para os encargos de se viver no interior de Alagoas pelos idos de 1920, quando o cangaço era uma realidade libertadora e perigosa também. 

Essa mulher havia sofrido 3 derrames cerebrais e suas sequelas eram vistas na sua forma de andar, os joelhos não se dobravam e ela tinha que puxar as pernas uma de cada vez para cima e para frente com as ancas, o que te dava um andar manco para os dois lados, a despeito dessa dificuldade ela não se entregava a cadeira ou a cama, já cedo ela tinha preparado meu café, ou seja, meu leite (não tomava café quando era menino) para que fosse a escola bem alimentado. 

Uma das mãos também tinha um aleijão como mais uma sequela dos derrames, seus dedos de uma das mãos não se mexiam, pareciam congeladas em forma de garra e só o dedo indicador fazia o trabalho de pinça para ajudar a outra mão nos afazeres de casa, mas ainda podia se notar nela um toque de vaidade entrelaçado nos seus longos cabelos negros e lisos apesar da pele escura, e na face quadrada e bem harmonizada aos olhos castanhos claros. 

Certa vez minha velha foi até minha antiga escola de ensino fundamental, andando ou melhor; puxando as pernas por não menos que 2 ou 3 quilômetros somente para me levar um copo de leite que havia deixado de tomar pela pressa de chegar a uma prova ou coisa parecida... estava lá de cabeça baixa, rosto virado para o caderno de atividades quando percebo um certo alvoroço murmurado na sala, a professora se dirige até a porta, abre-a porém não escuto a pergunta dela, mais reconheço de imediato a voz que diz meu nome e ofegante fala... "ele fica com dor de cabeça se não tomar o leite dele pela manhã"... e vejo logo depois a figura manca, com o vestido rasgado e sujo de gordura atravessar a sala e vir em minha direção, e me estender um copo de leite coberto com um pedaço de papel nada simétrico de embrulhar pão, marrom, bem em frente a todos os meus colegas de sala. 

Neste momento senti meu sangue abandonar meu corpo, naquele momento gostaria de ir embora com ele também, abandonar aquele mundo, sair pela janela provido de asas que tinham sido feitas com a minha vergonha de ser chamado durante todo o ano de coisinha da vovó, de leitinho, criado com vó, de... enfim,... 

não sei se vocês sabem o que significa dar uma chance a uma turma de 30 alunos de te tirar o teu couro de tanto sacanear com sua cara por uma cena tão inusitada, até a professora fez hora da minha cara. 

Mas "acordo" hoje e percebo o quanto significa o sacrifício daquela velha, distinta e cheia de orgulho e tantas histórias de violência e sofrimento que só um sertanista pode reconhecer, das pernas que sofriam somente para dar alguns passos por poucos metros, e quando imagino como ela chegou até a escola, suando, ofegante, tendo que driblar todos os obstáculos como buracos, cães, carros, loucos e Deus sabe quais outros percalços, isso tudo equilibrando com suas pinças de dois dedos o copo de leite coberto por papel que dançava de um lado pro outro sem perder uma gota sequer, que me sinto cortado com faca de pão minha outrora não mais do que uma máquina de bombeamento hemo-componente, agora profundamente envergonhado de não ter reconhecido que aquela mulher fez tudo isso apenas para me levar um copo de leite, sem a necessidade de provar pra ninguém o quanto ela me amava e queria cuidar de mim, me alimentar para que eu não ficasse com dor de cabeça por não ter tomado meu café da manhã. 

Deveria me açoitar todas as manhas da minha vida por ter sentido vergonha dela e tê-la negado memorialmente e vergonhosamente naquela manhã na minha velha escola de um menino de 11 anos de vida. 

Alguns amores não necessitam de entendimento maior do que reconhecimento em vida, ame enquanto vivo o amor estiver, pois ele também morre, mas fortuitamente nos lega nada mais que um Amor Imortal.

A GRANDE LOUCURA DE AMAR O INATINGÍVEL

 

Por Lucas Bertolucci

 Sei que pode parecer estranho a todos, como amar alguém por vinte anos e nunca ter coragem de dizer isso a ele? "Platônico" 

vem de Platão, o filósofo grego que acreditava que o amor mais puro e belo só era alcançado quando as pessoas fossem capazes de admirar para além da beleza física, ou seja, um amor supremo que não estivesse apegado a aparência, nem mesmo à sabedoria da pessoa. Seria o amor apenas pelo amor, desprendido de tudo. 

Vamos a nossa história: Dois grandes amigos de infância, descobrindo a vida, a sexualidade, o amor, eles faziam tudo juntos, eram inseparáveis. 

Nosso personagem se chama Carlos e vivia uma linda relação de amizade com João. Essa relação era invejada por todos, pois a amizade deles era linda de se ver e todos queriam estar com eles dois. Só que nessa linda relação não existia somente o amor de dois amigos, 

Carlos nutria um amor platônico por João que o fazia sofrer calado. Para Carlos, esse amor que ele achava inatingível, era suficiente para encher seu coração de felicidade, mesmo que isso o fizesse as vezes, sofrer. Um dia, os dois transaram com a mesma menina, coisa muito comum entre os dois. Carlos viu João nu e fazendo sexo com a garota e sua mente fervilhou e ele pensou: "Você é muito lindo você é a perfeição, só de estar ao seu lado, meu corpo treme de felicidade". No vai e vem de corpos dos três, Carlos aproveitou a confusão e se meteu entre o beijo de João e a menina. João olhou para ele, riu e aceitou o beijo triplo. Isso foi a dominação total do seu amor platônico. 

Essa cena ampliou todo o sentimento que existia nele. O psicológico, também agora era carnal. Outra cena que marcou bem essa relação foram as famosas cachaçadas dos dois, eles bebiam muito e o resultado sempre era eles com alguma menina ou os dois dormindo na mesma cama, nus. 

Carlos amava aqueles momentos. João que sempre teve a mente aberta, não se importava com nada, e os dois acabavam dormindo abraçados. João seguiu sua vida e acabou se apaixonando e se relacionando com um homem. Isso foi a destruição mental de Carlos. 

Ele não se conformava com aquilo, mas nunca teve coragem de dizer absolutamente nada de seus sentimentos. João parecia muito distante, um relacionamento impossível para Carlos. Nunca vou saber o porquê de Carlos realmente nunca ter dito nada a João, afinal o cara sempre se mostrou cabeça aberta para tudo. A cena que mais me marcou nisso tudo, foi saber por uma amiga em comum o que ele disse anos depois num carnaval onde se encontrava completamente bêbado. 

Ela estava fazendo aquela famosa caminhada Barra-Ondina e encontrou ele no Morro do Gato, point bem conhecido desse trajeto carnavalesco de Salvador. Ele a abraçou com muita força, falou de algumas coisas, perguntou de João e chorando disse aos gritos sem se importar com as pessoas ao seu lado: "Eu não me conformo de João está com outro Homem, se era para ele está com um homem, esse homem deveria ser eu". 

E isso resultou no afastamento de Carlos com João e de todo círculo de amizades que tinham em comum. Carlos percebeu que não podia atrapalhar os sonhos de João e decidiu ficar o amando de longe e para sempre. Uma vez presenciei Carlos dizer a João num bar, numa noite muito divertida onde vários amigos estavam juntos: "Eu não saberia viver sem você". 

Mas, ele arrumou um jeito e está vivendo até hoje sem seu amado amigo que desde sempre nutriu esse amor platônico por ele. 

E para terminar essa crônica deixo o que disse 

Renato Russo em o "Amor Sublime": 

"Eu sou apenas alguém ou até mesmo ninguém talvez alguém invisível que a admira a distância sem a menor esperança de um dia tornar-me visível e você? você é o motivo do meu amanhecer(...)"

QUALQUER SEMELHANÇA, NÃO É ERA COINCIDÊNCIA 

Valquíria sempre teve uma autoestima maravilhosa (ao menos é o que nos deixava transparecer), daquelas pessoas que nós sempre perguntamos: -Menina! Me passa o contato da sua terapeuta, ela está fazendo um ótimo trabalho com você. 

E no primeiro dia de aula quando ela avistou o Roberto no pátio da escola, ficou claro para nós que se tratava de um típico caso de AMOR À PRIMEIRA VISTA, ela ficou ali parada, encantada com os movimentos do bonitão junto aos colegas. Em seguida nos disse com um tom de total exatidão e confiança: 

-Esse cara vai seu meu! 

Nos olhamos assustadas, afinal de contas Roberto era o garoto mais bonito da escola e a Valquíria não era lá nenhuma "TOP MODEL". Até aí tudo bem, a beleza não é exatamente a ferramenta cabal para uma boa conquista._ E, no decorrer do ano letivo, vimos toda sorte de esforços da nossa amiga para conquistar o tal rapaz. De fazer suas tarefas escolares a pagar ingressos de shows e cinemas para desfrutar da sua companhia. 

E como diz aquele velho ditado "Água mole em pedra dura....". 

Foi então, que no dia do baile de formatura daquele mesmo ano, Valquíria finalmente conseguiu realizar a sua incrível façanha de conquistar Roberto. Nós realmente ficamos todas espantadas com tamanha determinação da moçoila e sucesso na empreitada durante todo o ano para ganhá-lo. 

- Olha! Não que é Valquíria conseguiu mesmo fisgar o bonitão do Roberto? 

E o tempo foi passando e, como qualquer outro relacionamento, o seu amado perdeu o encanto pela ruivinha desengonçada e quis alçar outros voos. 

Foi a partir daí que tive meu primeiro contato real com o que podemos chamar de AMOR OBSESSIVO, que na realidade somente a própria pessoa acredita que aquilo é AMOR, pois ela, somente ela, crê que algo ainda possa existir entre ambos._ 

O amor não é unilateral, ele é bilateral, ao menos quando se trata do AMOR conjugal, você não tem como AMAR pelos dois. Tentamos por várias vezes explicar isso para a nossa amiguinha. Claro que em vão

-Valquíria, será que só você não percebe que a fila andou? 

Mas, era inútil. Ora! Valquíria estava acorrentada na obsessão de que Roberto seria dela a qualquer custo. 

Embora ele sempre muito generoso, nunca foi rude ou indiferente aos seus sentimentos, contudo, o "desejado" não poderia retribuir a intensidade do querer que sua obsessora lhe carecia. Valquíria acompanhava cada passo dele nas redes sociais, chegava em locais onde não era convidada, enviava presentes, escondia-se atrás de árvores e o observava de longe. 

Passando boa parte da vida, isso mesmo, eu disse "passando", pois, continua a espreitá-lo e desejando que seu "adorado" fracasse em suas investidas amorosas com outras parceiras com o propósito de que algum dia ele ainda volte para ela. _Valquíria conheceu ao longo desses anos outros caras, Lógico! 

Casou-se, teve filhos e também tentou constituir uma família, mas, a OBSESSÃO de que ainda ficarão juntos, jamais lhe fugiu da mente. E sempre que nos encontramos ela frisa isto com toda convicção._ -O final de Roberto será comigo! _

É surreal! Essa NÃO é uma daquelas histórias que acostumamos assistir nos filmes hollywoodianos a lá ATRAÇÃO FATAL, onde o obcecado faz da vida do seu "ALVO" um ostensivo inferno, que o atrapalha profissionalmente ou até comente um crime passional._

No entanto, esta é uma das várias formas que podem ser manifestado o chamado AMOR OBSESSIVO, que na minha modesta opinião de AMOR, não tem nada, para mim, quem ama genuinamente não aprisiona, mas, enfim...

Segundo a fonte do site. A MENTE É MARAVILHOSA que costumo me debruçar, as pessoas com transtorno obsessivo têm baixa autoestima devido a experiências vividas na infância, que criam um vazio emocional e faz com que elas acreditem no amor de outra pessoa. São dominadas por uma sensação de que, se possuírem o outro, todos os seus problemas estarão resolvidos._ 

Só que não! 

"Amor Ingrato_ _"No delírio de te amar, percebi a loucura de te querer, a obsessão de me pertencer. O amor me consumia, sem eu perceber"

(Tell Anderson)

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