A ILUSÃO E A SOBERBAR

19/10/2020

Por Tania Virginia Brito Senna

A soberba é uma das máscaras do EGO. O ego é o nosso EU que vive na superfície. A parte do nosso EU que não se comunica com o espírito.


É a nossa personalidade. O Ego é um jogo de máscaras que esconde nossas
sombras e limitações. E que muitas vezes nos ilude, mente, dizendo: "Não seja autêntico, jamais mostre suas fraquezas". Não se assuma". "Mostre que vc é superior ao outro"
A soberba é idealizada pelo ego, e nos faz
achar que somos separados e superiores aos outros.
Os maiores objetivos do ego é nos convencer
que ele é o nosso Espirito ou o nosso verdadeiro EU SOU.
"Se a essência do ego é a limitação". "A essência da soberba é a separação do outro"
Se a soberba vem do ego, este tem um mecanismo altamente sofisticado, que é fingir ser o EU SOU !
Indivíduos passam a vida iludidos, vivendo com a máscara "egótica" da soberba.
E discernir o Ego do EU SOU, pode levar uma vida inteira e ainda assim, a pessoa permanecer na cegueira.
Vejamos umas dicas pra discernir o Ego do
EU SOU ou Espírito.
- O ego cria a separação; a alma é unida ao Universo.
- O ego cria a limitação; não há limites para a alma.
- O ego é governado pela ilusão; a alma conhece apenas a verdade.
- O ego tem desejos externos e exigências infinitas; a alma tem tudo que precisa.
- O ego vive no passado e no futuro; a alma habita eternamente o presente.
- O ego encobre nossa verdadeira essência; a alma é a nossa verdadeira essência.
Vejamos agora essa parábola de Jesus, sobre o fariseu e o publicano, do Evangelho de Lucas.
A parábola é sobre um "fariseu soberbo e orgulhoso" (da igreja judaica), e um publicano judeu (cobrador de impostos) "humilhado, abatido" no Espírito, e envergonhado por escravizar seu próprio povo, submetendo-os a pesados impostos pra Roma.
Parábola de
Lucas 18:9-17.
Dois homens subiram ao templo, a orar; um,
fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças
te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano explorador do povo.
Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto
possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, em crise de consciência e abatido nem conseguia
levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pois sou um pecador miserável!
Jesus diz: Digo-vos que este desceu justificado (perdoado por Deus) para sua casa,
e não aquele outro; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si
mesmo se humilha, será exaltado.
Essa parábola é para reflexão sobre pessoas que confiam muito em suas próprias virtudes, crendo serem justas e perfeitas, e que ainda desprezam os mais fracos, achando-os inferiores. Vale a pena a reflexão do Mestre

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